Blog de Música
30 de Setembro de 2006

Uma  Flor de Verde PinhoCarlos do Carmo | Video

Uma  Flor de Verde Pinho
Autores: Manuel Alegre e José Niza

Gm7 Gm7/F# Gm7

Eu podia chamar-te pátria minha
Am7/b5   G#7M   Gm7   Gm7/F
Podia dar-te um nome de rainha
A7   A7/C#  D7/4(9)   D7
Que este amor é de Pedro por Inês

Gm7   Gm7/F#   Cm7   Eb/Bb
Mas não há forma não há verso não há leito
F   F7/Eb   Bb   Bb/A
Para este fogo amor para este rio
Eb   Eb/Bb   Cm   Cm7
Como dizer um coração fora do peito
A7   A7/C#   D7/4(9)   D7
Meu amor transbordou  e eu sem navio

Gm7   Gm7/F#   Cm7   Eb/Bb
Gostar de ti é um poema que não digo
F   F7/Eb   Bb   Bb/A
Que não há taça amor para este vinho
Eb   Eb/Bb   Cm   Cm7
Não há guitarra nem cantar de amigo
Gm7   Gm7/F#   Am7/b5   Ab7/b5   Gm7
Não há flor não há flor de verde pinho.

G#m7   G#m7/G
Não há barco nem há trigo não há trevo
F#º   C#m7   E/B
Não há palavras para dizer esta canção
A#m7/b5   A7M   G#m7   G#m7/F#
Gostar de ti é um poema que não escrevo
A#7   A#7/D   D#7/4(9)   D#7
Que há um rio sem leito e eu sem coração

Cifras:
Gm7 (3x333x)
Gm7/F# (2x333x)
(1x010x)
Cm (x3554x)
Cm7 (x3534x)
Eb/Bb (6x888x)
Am7/b5 (5x554x)
G#7M (4x554x)
Gm7/F (1x333x)
A7 (x0202x)
A7/C# (x4202x)
D7/4(9) (x5555x)
D7 (x5757x)
F (1x321x)
F7/Eb (xx1211)
Bb (x1333x)
Bb/A (x0333x)
Eb (x6888x)
Ab7/b5 (4x453x)
C#7/9 (x4344x)

G#m7 (4x444x)
G#m7/G (3x444x)
F#º (2x121x)
C#m7 (x4645x)
E/B (7x999x)
A#m7/b5 (6x665x)
A7M (5x665x)
G#m7/F# (2x444x)
A#7 (x1313x)
A#7/D (xx0131)
D#7/4(9) (x6666x)
D#7 (x6868x)

publicado por Correcaminhos às 12:24
22 de Setembro de 2006

A Rã

João Donato & Caetano Veloso

Coro de cor
Sombra de som de cor
De mal-me-quer
De mal-me-quer de bem
De bem-me-diz
De me dizendo assim
Serei feliz
Serei feliz de flor
De flor em flor
De samba em samba em som
De vai e vem
De verde verde ver
Pé de capim
Bico de pena pio
De bem-te-vi
Amanhecendo sim
Perto de mim
Perto da claridade
Da manhã
A grama a lama tudo
É minha irmã
A rama o sapo o salto
De uma rã

publicado por Correcaminhos às 12:35
tags:
18 de Setembro de 2006

O Corcovado. o Redentor...

Letra e música: 
David Nasser &
Alcir Pires Vermelho

As selvas te deram nas noites
teus ritmos bárbaros
e os negros trouxeram de longe
reservas de pranto
os brancos falaram de amor
em suas canções
e dessa mistura de vozes
nasceu o teu canto
Brasil
minha voz enternecida
já adorou os teus brasões
na expressão mais comovida
das mais ardentes canções
também na beleza desse céu
onde o azul é mais azul
na aquarela do Brasil
eu cantei de Norte a Sul
mas agora o teu cantar
meu Brasil quero escutar
nas preces da sertaneja
nas ondas do rio mar
oh esse rio turbilhão
entre selvas de rojão
continente a caminhar
no céu, no mar, na terra
Canta Brasil

publicado por Correcaminhos às 12:29
tags:
14 de Setembro de 2006

Madalena Iglésias no Festival RTP da Canção Video
Madalena Iglésias

Música e Letra: Carlos Canelhas
Cifras: correcaminhos

 

D7/#5 (xx0312) G7M (3x443x) 
... Sei quem ele é
Am7 (5x555x) D7/9 (x5455x)
Ele é bom rapaz
G7M (3x443x)
Um pouco tímido até
Am7 (5x555x) D7/9 (x5455x)
Vivia no sonho
A#7M (6x776x)
De encontrar o amor
Cm7 (8x888x) F7/9 (x8788x)
Pois seu coração
A#7M (6x776x) Am7 (5x555x)
Pedia mais, mais calor
C#/D# (x6666x) D7/9 (x5455x)
... ...

G7M (3x443x)
Ela apareceu
Am7 (5x555x) D7/9 (x5455x)
E a beleza dela
G7M (3x443x)
Desde logo o prendeu
Am7 (5x555x) D7/9 (x5455x)
Gostam um do outro
A#7M (6x776x)
E agora ele diz
Cm7 (8x888x) F7/9 (x8788x)
Que encontrou na vida
A#7M (6x776x) Am7 (5x555x)
O maior bem, é feliz ...
B/C# (x4444x) D7/9 (x5455x)
... ...

 

G7M (3x443x)
Só pensa nela
Dm7/9 (x5355x)
A toda a hora
G7M (3x443x)
Sonha com ela
Dm7/9 (x5355x)
Pela noite fora
Am7 (5x555x) D7/9 (x5455x) G7M (3x443x)
Chora por ela se ela não vem
C/D (x5555x) D7/9 (x5455x)
... ...

G7M (3x443x)
Só fala nela
Dm7/9 (x5355x)
A cada momento
G7M (3x443x)
Vive com ela
Dm7/9 (x5355x)
No pensamento
Am7 (5x555x) Am7/b5 (5x554x) G#7/b5 (4x453x) G7M (3x443x)
Ele sem ela não é ninguém
Am7 (5x555x) G#7 (4x454x)
... ...

Repete:
Sei quem ele é...

Final:
Am7 (5x555x) D7/9 (x5455x) G7M (3x443x)
Ele sem ela não é ninguém
Am7 (5x555x) D7/9 (x5455x) A#7M (6x776x)
Ele sem ela não é ninguém
C/D (x5555x) D7/b9 (x5454x) G6/9 (3xx455)
... ... ...


Madalena Iglésias
A cidade de Lisboa, especificamente o Bairro de Santa Catarina, foi o local de nascimento de uma das mais invulgares vozes que Portugal já ouviu.
Madalena Iglésias apercebeu-se do seus dons vocais ainda em criança, quando entrou para o Conservatório, antes de, apenas com 15 anos, ter tido a oportunidade de frequentar o Centro de Preparação de Artistas para a Rádio.
As primeiras apresentações ao grande público ocorreram na RTP, e aos microfones da extinta Emissora Nacional, em 1957.
A consagração veio anos depois, quando por duas ocasiões, em 1960 e 65, foi considerada Rainha da Rádio e, em 1962, Rainha da Televisão.
A capacidade vocal da artista é depois reconhecida no estrangeiro, e foi em Espanha que principiou a sua carreira internacional. O país vizinho foi apenas um de muitos depois visitados, passando pelo Brasil, Venezuela, Angola ou Moçambique. A conquista e o reconhecimento do público fora de Portugal continuaram, e o Festival Aranda del Duero em Espanha, em 1964, reconheceu isso mesmo com a vitória que aí obteve.
Em terras lusas, Madalena continuou a mostrar o seu valor com as participações feitas no Festival RTP da Canção, o qual venceu em 1966, com o tema "Ele e Ela". A sua popularidade rivalizava com Simone de Oliveira, situação que viria a inspirar, muitos anos depois, Filipe La Féria, no musical "What Happened To Madalena Iglésias?"
A cantora acabou por casar-se em 1970, em Lisboa, com Fernando Oliveira, um emigrante português na Venezuela. Madalena Iglésias partiu então para a Venezuela e aí fixou a sua residência, chegando a ter um programa de televisão num canal local.
Após algum tempo, a carreira da cantora terminou, por opção própria e com vista a uma dedicação em pleno à família. O regresso surgiu em 1994, no longa duração "Madalena Iglésias", um disco pertencente a uma colecção dos melhores artistas portugueses. Madalena optou depois, passados dois anos, por promover em Lisboa a edição de ainda mais um longa duração, depois dos mais de catorze editados durante a sua carreira em pleno.
"Saudades de Lisboa" , lançado em 1996, trouxe consigo algumas gravações feitas pela cantora para o mercado estrangeiro
(in Cotonete).

publicado por Correcaminhos às 12:52
12 de Setembro de 2006

Prof. Luciano Lombardi - Recital em Itália - 2006

Luciano Lombardi
nasceu na cidade italiana de Piombino em 1963. Discípulo do célebre Alirio Diaz, fez o Curso Superior de Guitarra no Conservatório "Santa Cecília", de Roma. Estudou em Siena com Achille Lemmi, Cláudio Scala e Lorenzo Fattorini, na Universidade. Também trabalhou com o famoso compositor Ennio Morricone na Accademia Chigiana. Reside em Portugal desde 1997.
É Professor de Guitarra no Conservatório de Música da Madeira, sendo por todos reconhecido pelo seu rigor e competência.


Correcaminhos
: No contexto internacional como analisa a situação da Guitarra Clássica, em termos de concertos, concursos, discos, público e guitarristas de prestígio internacional?
Prof. Luciano Lombardi: Internacionalmente a guitarra, na sua vertente erudita, ocupa um importante espaço e tem inúmeros adeptos; pode-se considerar a guitarra como um dos instrumentos mais explorados e apreciados em termos de número de concertos, público e gravações; já há muitos anos, desde os anos 60, que existem importantes concursos internacionais de guitarra, que visam lançar no mundo concertístico os seus laureados; como exemplo posso citar o concurso de Radio France de Paris, o concurso Alirio Diaz de Caracas, o concurso de Alessandria (Itália), o concurso Tarrega de Valencia e o concurso Giuliani de Bari. Como intérpretes de guitarra eu sou muito ligado ao meu mestre, Alirio Diaz e aprecio as históricas gravações de Andres Segovia; outros artistas de referência para mim são: Julian Bream e Pepe Romero (com os quais tive a oportunidade de estudar em Florença), John Williams, Oscar Ghiglia e Senio Diaz.

CC: e no contexto nacional?
PLB: A guitarra em Portugal tem uma história bastante recente e ainda está no caminho da afirmação; o público parece estar interessado no nosso instrumento; os concertos que dei em Portugal, infelizmente não muitos, tiveram sempre um óptimo êxito de público e de crítica. A minha previsão futura é positiva; como didacta, ensinei vários jovens extremamente dotados, que podem desenvolver uma carreira de intérpretes nos próximos anos.


CC: O que se poderia fazer para dinamizar a Guitarra Clássica, no contexto regional?
PLB: Na região o espaço concertístico reservado à guitarra é limitado; pessoalmente só dei um concerto aqui, em duo com Alirio Diaz, com enorme afluência de um atento público, por isso não me explico esta carência de eventos guitarrísticos. Preciso acrescentar que no Conservatório Regional, onde me encontro a leccionar, a guitarra é um dos instrumentos mais procurado em termos de número de alunos. Acho que deveriam ser oferecidas mais oportunidades ao nosso instrumento.


CC: Sabemos que teve o privilégio de conhecer de perto o Maestro Alirio Diaz. Tem algum episódio interessante ou curioso que possa referir?
PLB: Considero o M° Alirio Diaz um homem superior, não só como artista, mas também como filósofo e mestre de vida a 360°; tive a sorte de estudar com ele durante inúmeros anos e hoje estamos ligados por uma profunda e recíproca amizade e estima. Lembro a primeira vez que toquei em duo com ele: organizei um concerto dele em Piombino, a minha cidade, e ele poucos dias antes do acontecimento perguntou-me se podia tocar com ele; fiquei pasmado, para mim Alirio Diaz sempre foi o ídolo, desde miúdo; este pedido ultrapassou os meus sonhos; claramente aceitei o convite e pus-me a estudar as peças que ele me enviou pelo correio; depois do concerto ele disse "parabéns, correu muito bem, há quanto tempo a gente se conhece?" eu respondi "há um ano, Maestro" e ele: "Segovia nunca tocou comigo".


CC: O Professor esteve ligado ao Flamenco. Poderia resumir o seu percurso nessa área?
PLB: O flamenco puro como profissão para mim foi uma breve experiência; acompanhei uma bailarina, Maria Helena Villar, durante um ano, com um outro amigo guitarrista, Michele Di Maria, neto do bailarino José Greco. A técnica flamenca, rasgueados, tremolo, escalas, ..., bem como os estilos, Seguiriyas, Bulerias, Alegrias, Soleares, ..., são de grande importância e se podem aproveitar também na execução de obras eruditas, nomeadamente na interpretação de compositores espanhóis.


CC: e no Jazz?
PLB: A minha relação com o jazz (e o rock) faz parte de um longo passado, da minha adolescência anagráfica e musical, quando costumava tocar em grupos, em concertos e gravações. As "bands" que lembro com mais saudade são "Avant Propos" e "Moderno Assemblaggio", dois agrupamentos italianos dos anos 80, que deixavam muito espaço à pesquisa musical e à improvisação. Para a compreensão e complementaridade musical para mim foram fundamentais os cursos de aperfeiçoamento em que estudei na "Accademia Chigiana" de Siena de música para filmes com o compositor Ennio Morricone e de informatica musical com Jean-Baptiste Barriére da IRCAM de Paris.


CC: Quais foram as peças que escolheu para os 3 recitais que deu em Itália, no Verão de 2006?
PLB: Este ano em Itália apresentei três recitais diferentes: num, toquei em duo com Alirio Diaz obras de Mertz e música popular da Venezuela, nos outros interpretei composições de Corbetta, Scarlatti, Bach, Albeniz, Tarrega, Turina, Rodrigo, Castelnuovo-Tedesco, Villa-Lobos, .., algumas das peças mais importantes do reportório guitarrístico.


CC: Que perspectivas poderão ter para o futuro, os jovens que se inscrevem no Curso de Guitarra do Conservatório?
PLB: O Conservatório Regional é o primeiro passo para os adeptos do instrumento, para concluir os estudos é preciso tirar uma licenciatura, numa Universidade ou Instituto Superior, ulteriores 4 anos de estudo. Pessoalmente aqui tenho encontrado vários bons alunos. Sempre o meu objectivo didáctico é transmitir conhecimentos para enfrentarem o curso superior com toda a tranquilidade. Não gosto de homologar pessoas, cada estudante tem características próprias, físicas, técnicas e interpretativas; tento desenvolver o mais possível as peculiaridades de cada aluno; é improvável encontrar dois alunos meus que toquem da mesma maneira.


CC: Quais são as principais dificuldades que um músico/professor vindo do estrangeiro encontra na Madeira, no período de adaptação?
PLB: Pessoalmente não tive problemas de adaptação, quando cheguei aqui já falava português, pois antes vivi 4 anos nos Açores e 2 em Lisboa, embora as mudanças sempre criam dificuldades, me considero bastante aclimatado, gosto viver em sítios e contextos diferentes.


CC: e os principais atractivos?
PLB: A Ilha é um paraíso; as coisas que me fascinam mais são o clima e a natureza. Aqui tenho a oportunidade e o privilégio de apreciar o mar e a montanha no mesmo dia e dar agradáveis passeios de mota durante o ano todo; o lazer não falta aqui.

Luciano Lombardi e Alirio Diaz - 2006
Prof. Luciano Lombardi e Maestro Alirio Diaz 
A foto é de Cecilia S. Diaz, neta do Maestro.
publicado por Correcaminhos às 13:29
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criado em 12 de Julho de 2005
Funchal, Madeira, PORTUGAL
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