Blog de Música
21 de Setembro de 2005

00002386 Diana Krall


DIANA KRALL "BRILHOU" EM CONCERTO MEMORÁVEL

A diva do jazz mostrou porque é considerada uma das melhores cantoras da actualidade

Envolta em secretismo até ao último momento, a actuação de Diana Krall foi aclamada pelas mais de duas mil pessoas presentes no concerto de ontem, no Madeira Tecnópolo.
A estreia na Região trouxe velhos êxitos e alguns dos temas integrados no novo álbum, "The Girl in The Other Room".
Considerada uma das melhores cantoras da actualidade, Diana Krall foi acompanhada pelos três músicos que tocam a seu lado nas digressões: Anthony Wilson (guitarra), Peter Erskine (bateria) e Christian MacBride (baixo). A voz da rainha do "smooth jazz" foi realçada ao som do piano de cauda "Steinway", deslocado propositadamente do Teatro Municipal Baltazar Dias, local onde permanecia há mais de uma década.
O espectáculo, cujos bilhetes esgotaram em apenas duas horas, teve início às 22 horas, com a sala repleta. Os espectadores puderam assistir a uma hora e meia de concerto, sem intervalo.
Foi uma actuação marcada pelo improvisação porque, como a própria cantora referiu, «o jazz vive do improviso». No final, Diana Krall foi homenageada pelos aplausos ininterruptos do público presente, e regressou ao palco.
Terminou assim, com mais um sucesso, o terceiro espectáculo integrado nas celebrações da "Madeira, Região Europeia 2004".
Para já, Diana Krall tem regresso anunciado a Portugal, mas desta vez a Lisboa, Porto e Espinho, onde apresentará concertos agendados no âmbito da promoção do novo álbum.
Depois do jazz, os espectáculos na Madeira continuarão em Abril com a apresentação do bailarino espanhol Joaquim Cortes, em Maio com a violinista Vanessa-Mae e em Junho com o cantor italiano Eros Ramazzotti.
Texto e foto: Diário de Notícias da Madeira,
Edição on-line

publicado por Correcaminhos às 12:48
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20 de Setembro de 2005

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Gal Costa 2003

Nelson Cavaquinho
Guilherme de Brito 1973
CD: Todas as coisas e eu 2004
As versões da Elis e da Beth também são muito boas.

Folhas secas

Quando eu piso em folhas secas
Caidas de uma mangueira
Penso na minha escola
E nos poetas da minha Estação Primeira

Não sei quantas vezes
Subi o morro cantando
Sempre o Sol me queimando
E assim vou me acabando

Quando o tempo avisar
Que eu não posso mais cantar
Sei que vou sentir saudade
Ao lado do meu violão
Da minha mocidade

Quando eu piso em folhas secas...

publicado por Correcaminhos às 14:22
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14 de Setembro de 2005

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Centro de Congressos do Casino esgotou
Fausto dá concerto memorável (Abril 2002)

O autor/compositor/intérprete fez do seu primeiro concerto na Região uma contínua festa, onde o público participou intensamente. Registe-se a elevada presença de jovens que no final contactaram o artista.

Concerto memorável é como se pode classificar a actuação efectuada por Fausto no último sábado e que teve como cenário o Centro de Congressos da Madeira (ex-Cine Casino), cuja lotação esgotou.
O espectáculo assinalando o encerramento do VII Congresso promovido pelo Sindicato dos Professores da Madeira, teve a particularidade de ser o primeiro de Carlos Fausto Bordalo Dias na Região, após uma carreira com mais de três décadas.
«A primeira vez que estive na Madeira, foi pela mão de uma professora que era a minha mãe, era então uma criança. E agora foram muitos professores que me fizeram voltar», afirmou o autor/compositor/intérprete que disse que antes do concerto visitou o porto do Funchal com um grupo de amigos a fim de recordar essa passagem.

Emoção crescente

Passavam poucos minutos das 22h00 quando os músicos de Fausto surgiram em cena, aparecendo este pouco depois, sendo recebido por calorosos aplausos.
A partir do primeiro tema "Europa, Querida Europa" a emoção começou a subir de tom entre a assistência, estabelecendo-se entre esta, os músicos e Fausto uma cumplicidade que fez com que o intérprete não hesitasse em fazer não só a confidência referida como viesse a pedir desculpa «por algum engano que houvesse na interpretação de qualquer tema».
«Com a emoção corro o risco de me enganar. E se sentirem isso, não hesitem em cantar», apelou Fausto que, recorde-se, enganou-se, numa das faixas do duplo álbum "Grande grande é a viagem" gravado ao vivo em 1997 no Centro Cultural de Belém.
Entretanto, sob um fundo sonoro lembrando o mar, canções como "Ao som do mar e vento", "À deriva Porto Rico", "Todo este céu", "Na ponta do Cabo", "A Chusma salva-se assim", "O mar", "Recado a Sofala", "Gargalham muito as sarracenas" e "Navegador" iam contribuindo para que o público, acompanhando com palmas ou dançando, tornasse a festa mais intensa, sendo um dos exemplos o número de percussão com que terminou a primeira parte.
Sem intervalo, "A carta de Paris" abriu a segunda parte do concerto que "viajando" por "Lembra-me um sonho lindo", "A voar por cima das águas", "A guerra é a guerra", "Naufrágio", "Lusitânia" e "O barco vai de saída" fez com que no termo da interpretação deste tema a assistência aplaudisse de forma entusiástica e de pé a actuação de Fausto e dos seus, impecáveis, músicos.
Seguiram-se alguns minutos de expectativa, enquanto os aplausos se faziam, surgindo de novo o intérprete e companheiros com "Foi por ela" e "Navegar, navegar", composições que encerraram com brilho de ouro um concerto que, seguramente, entrará na lista dos melhores do ano na Região.

Jovens presentes

Para além da natural onda de entusiasmo que rodeou o concerto de Fausto, importa destacar a elevada presença de jovens no mesmo, não se coibindo estes no final do espectáculo de solicitar ao autor/compositor/intérprete de "Rosalinda" autógrafos, facto que não deixa de ser revelador do interesse dos mais novos pela sua obra. Por outro lado, quer Fausto quer os companheiros revelavam-se satisfeitos pelo modo como o espectáculo decorreu.

Foto e texto em dnoticias.pt

publicado por Correcaminhos às 12:05
13 de Setembro de 2005

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Entrevista concedida a www.bbc.co.uk

Paixão oculta

"É uma música (bossa nova) muito controlada. É calma, tem piano e a paixão está toda escondida. É como um oceano, quase sem ondas, mas com muita coisa acontecendo debaixo d'água", afirma.

No entender de Sakamoto, é essa "paixão escondida" que explica o sucesso da bossa nova no Japão. "Os japoneses gostam desse controle e dessa paixão oculta", diz o compositor.

Jacques Morelenbaum endossa a definição do colega japonês. "É curioso, porque Tom Jobim costumava dizer, justamente, que bossa nova é 'euforia controlada'. Ela trata do amor, da paixão, mas sempre de uma maneira delicada", diz. No entender de Morelenbaum, o romantismo e a delicadeza da bossa nova são capazes de cativar todo mundo. "Deve ser essa uma das grandes razões que a tornaram uma música universal. Já ouvi Wave na China. Já toquei na Eslovênia e as pessoas cantaram Chega de Saudade, já estive na Estônia e ouvi Garota de Ipanema", conta.

Além de cruzar fronteiras, a bossa nova já vem promovendo a sua invasão mundial há vários anos, como conta o próprio Sakamoto. "Meu primeiro contacto com a bossa nova e a música de Jobim aconteceu quando eu tinha 11 ou 12 anos e estava tendo lições de piano. A música de Jobim era muito diferente de tudo que conhecia, como Bach, Beethoveen e até os Beatles. Foi também nessa época que conheci Debussy e Ravel. Desde então, Debussy, Ravel e Tom Jobim são, para mim, parte da mesma família." Debussy, por exemplo, era o compositor favorito de Tom Jobim e é "obviamente", como ele diz, também o predileto de Sakamoto. "Nós dois gostamos muito dos impressionistas franceses", comenta.

publicado por Correcaminhos às 12:08
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09 de Setembro de 2005

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Acompanhado de outros músicos, o instrumentista e compositor
Pixinguinha (ao centro) toca um chorinho no 2º Festival da Velha
Guarda, no Clube dos Artistas, conhecido como "Clubinho".
O festival ocorreu em abril de 1955 e foi uma iniciativa de
Almirante e da Rádio Record

Carinhoso

Música: Pixinguinha
Letra: Braguinha
Intérprete: Caetano Veloso entre outros

Meu coração não sei porquê
Bate feliz quando te vê
E os meus olhos ficam sorrindo
E pelas ruas vão te seguindo
Mas mesmo assim foges de mim

Ah... se tu soubesses
Como eu sou tão carinhoso
E o muito muito que te quero
E como é sincero o meu amor
Eu sei que tu não fugirias mais de mim

Vem vem vem vem
Vem sentir o calor
Dos lábios meus
À procura dos teus
Vem matar essa paixão
Que me devora o coração
E só assim então
Serei feliz, bem feliz
publicado por Correcaminhos às 14:53
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