Blog de Música
28 de Fevereiro de 2006

0000w1g2 McCoy Tyner

Joana Machado e Paquito D´Rivera (6 de Julho), Ivan Lins Group e Lonnie Brooks (7 de Julho)  Laika Fatien e McCoy Tyner (8 de Julho) são os nomes que integram o elenco que durante três noites irá passar pelos Jardins da Quinta Magnólia no âmbito do VII Festival Internacional de Jazz do Funchal.

Mantendo paralelamente uma carreira de actriz e cantora a parisiense Laika Fatien segundo os críticos «possui uma voz elegante e um estilo próprio que se reconhece imediatamente». O seu último trabalho "Look At Me Now" inclui um alinhamento onde fazem parte temas de Nicholas Payton, Joe Henderson, Wayne Shorter e ainda dos Beatles ("Eleonor Rigby").

Fundador dos Irakere, grupo que nos anos 80 actuou na Festa do Avante, Paquito D´Rivera é reconhecido como um prestigiado compositor, saxofonista e clarinetista. Celebrou em 2004 meio século de uma carreira "ilustrada" por mais de quarenta discos de jazz e música clássica que lhe permitiram receber seis Grammys.

Para a segunda noite, as honras de abertura pertencem à Banda de Blues, formação que se tem apresentado em diversos festivais do género pelo país.

Depois as atenções voltam-se para um dos maiores nomes da música do Brasil e que "regressa" à Madeira onde já actuou com André Sarbib e Paulo de Carvalho no Teatro Municipal Baltazar Dias. Trata-se de Ivan Lins que, em 2005 , foi um dos convidados no concerto de Simone Bittencourt de Oliveira que deu origem ao "Vivo" , nos formatos CD e DVD.

No encerramento encontram-se duas gerações. É que a jovem madeirense Joana Machado com "CRUde" assume-se como "uma importante promessa" e a crítica tem elogiado a sua dimensão de intérprete. Enquanto McCoy Tyner, 68 anos, é um dos pianistas mais importantes do universo jazzístico e tem tocado e gravado com outros "monstros sagrados" como John Coltrane, Miles Davis e muitos outros.

Os concertos iniciam-se às 21h30 e como sucedido em anteriores edições haverá na primeira noite uma homenagem a um músico madeirense, para além da grande feira do jazz e do blues, também na Quinta Magnólia e ainda diversas iniciativas paralelas. Realizando-se desde 1999 o Festival Internacional de Jazz do Funchal tem colocado a Região na rota dos importantes eventos do género e objecto de reportagens em diversos meios de comunicação social do país e estrangeiro. Nesta última vertente recordem-se as reportagens da "World 1 Music" que se edita em Barcelona e das referências sobre o festival na "Down Beat", revista de referência na área do jazz. O Funchal Jazz é uma iniciativa da edilidade e tem direcção artística de António Ferro, André Sarbib e de Avelino Tavares. Foto e texto na Edição On-line do Diário

publicado por Correcaminhos às 11:05
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02 de Fevereiro de 2006

Ruy Maurity*

Cifras: correcaminhos

 

G (320003) D7 (xx0212)
Final de feira, legumes baratos
G
Meninos mulatos enrolam nos trapos
D7 G
Os restos do prato que o dia-a-dia deixou pelo chão
D7 G
Epa, mais vale uma xepa na boca da gente
D7
Que o corpo doído, faminto, doente
G
E o amor esquecido de um coração

B7 (x21202)
Que alegria
Em (022000)
Panela no fogo, barriga vazia
Am (x02210)
Que coisa boa
D7 G G7 (320001)
Batata baroa, chuchu, agrião ...

C (x32010) D7 G
Subiu ladeira moleque sabido, menino feliz
G7
E quem é que diz
C D7
No bolso furado não leva um trocado
G
Nem vale um tostão.

*Ruy Maurity nasceu no dia 12 de Dezembro de 1949, em Paraíba do Sul (RJ). A sua mãe foi a primeira violinista a integrar a Orquestra Sinfônica do Teatro Municipal, e o seu irmão é o pianista Antonio Adolfo. Aprendeu sozinho a tocar violão.
Em 1970 venceu o Festival Universitário do Rio de Janeiro com a música Dia cinco, que compôs junto com Zé Jorge. No mesmo ano, gravou seu primeiro LP, Este é Rui Maurity. Foi em 1971 que gravou o seu maior sucesso, Serafim e seus Filhos, lançado no LP Em busca do ouro. Três anos depois lançou o disco Safra 74, que teve algumas de suas músicas incluídas nas trilhas sonoras das novelas Escalada e Fogo sobre terra, da TV Globo. Em 76 e 77 lançou, respectivamente, os LPs Nem ouro nem prata e Ganga Brasil, que inclui a gravação do tema principal da novela Dona Xepa, da TV Globo. Em 1978 gravou o disco Bananeira mangará.
Com o tempo foi caracterizando cada vez mais a sua carreira com os temas e músicas regionais. Na década de 80 gravou os discos Natureza e Aviola no Peito. Realizou ainda inúmeros shows em diversas cidades brasileiras. No ano de 98 lançou o CD De Coração, distribuído actualmente pela Kuarup, no qual interpreta diversas parcerias com José Jorge.

publicado por Correcaminhos às 09:47
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